Exposição Colectiva de Joalharia Cerâmica no Museu da Cerâmica das Caldas da Rainha - Agosto 2012
12 agosto 2012
Etiquetas: Agosto 2012, Caldas da Rainha, Cerâmica, Exposição Colectiva, Joalharia, Michele Pó, Museu da CerâmicaProjecto Panchakarma
25 abril 2012
Etiquetas: Decoração, Fotografia, Michele Pó, Panchakarma, RealizaçãoMorus
17 outubro 2011
Etiquetas: Cabeceira de Sepultura, Ceramic, Círculo, Death, Design, Espiral, Fénix, Life, Michele Pó, Morte, Ovo, Projecto Morus, Rebirth, Renascimento, Rituais Funerários, Spiral, Urna, Vidamenos é mais :)
13 outubro 2011
Etiquetas: balance, equilíbrio, Felicidade, Graham Hill, Less stuff More Happiness, Life, menos é mais, Michele Pó, VidaJoalharia e Cerâmica
14 setembro 2011
Etiquetas: 2011, Alchemy, Alquimia, Cadinho, Caldas da Rainha, CENCAL, Ceramic, Cerâmica, Cobre, Joalharia, Latão, Maçarico, Michele Pó, Porcelana, Prata, Projecto, SilverProjecto Morus - Ideias e Conclusões
21 agosto 2011
Etiquetas: Michele Pó, Morte, Projecto Morus, Rituais FuneráriosO Design, numa perspectiva pessoal, passa pela interiorização e pela absorção de cultura, o mais abrangente possível. Existe em cada ser humano a semente do gosto por cada área da vida, e a diferença está apenas no que cada um faz desabrochar; ou seja, qualquer barreira existente no entendimento parte antes de mais nada de uma predisposição pessoal para explorar e experimentar o inexplorado. A tendência crescente é para homogeneizar os gostos, os tactos, os gestos, os saberes, a falta de imaginação, despoetizar a vida…
O papel do designer passa um pouco pelo não deixar morrer essa memória sensorial, acumulada em milénios na consciência global. É necessária uma responsabilidade perante aquilo que se elabora, e as suas consequências reflectidas nas pessoas, no meio ambiente, no progresso; há que haver uma atitude pedagógica, que estimule a pessoa mais simples a deliciar-se com os hábitos rituais do quotidiano, através de objectos e ideias que ajudem o atravessar da vida, e também, neste caso, a morte, em harmonia.
Este projecto nasceu da necessidade de desmistificar tudo o que se relacione com a Morte e os seus ritos, como forma de alentar as pessoas que com ela entrem em contacto, encarando-a de uma forma mais leve e suave. A construção deste projecto alimentou-se de um aprofundar do tema, em que ressurgem os padrões da regeneração, e um redoar à Morte a sua perspectiva ritualista, que permitiu ao longo de gerações, que as pessoas a fossem confrontando sem medo, cientes do ciclo que integravam.
Abordar este tema acabou por ter um efeito de catarse perante o percurso até agora percorrido. A Morte constitui um aspecto do ciclo que não permite barreiras; Nela o Tempo e o Espaço dissolvem-se criando o momento único da dor, da despedida, mas também da regeneração. Ver a Morte de um ponto de vista funcional, ser susceptível às percepções, mágoas, afectos, rituais, que a caracterizam foi fundamental para o projecto; os objectos funerários actuais, em nada contribuem para o alívio do pesar que a Morte traz; com o intuito de emancipar o seu contexto mórbido recorri aos ícones formais do nascimento, que constituem esperança, como o ovo, contentor generoso de vida e de regeneração, que é aqui remetido ao papel de recipiente para um novo estado de “vida”, que tem lugar durante a Morte.
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